quinta-feira, maio 21, 2009

Soneto - Pardon! Pardon!

Perdoe, meu amor, todo o histericismo.
Sinto que não lhe concedi devido valor.
Mas, por favor, perdoe o egocentrismo
Deste ser que sepulta em amarga dor.

O mundo me fez figura descontente,
De transacto lúgubre e injurie amargura.
A quem o fado não é sequer existente,
E a mente divaga em genuína loucura.

Não repudies tua pequena descrente,
Que mi existência logo soa decadente.
Nem me importa ver marchar outro amigo,

Mas não tu, que te reportas a mim.
Pois tu, meu querido, se morres assim,
Me levas ao túmulo a definhar contigo.

4 comentários:

  1. (Vou comentar como anônimo, mas você sabe quem sou.)

    Só para dizer que o soneto está bom e me agrada!

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  2. É, super gatinho o Sr. André Bogaz e Souza, rá!

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  3. eu achei uma graça tanto o soneto quanto o anônimo!

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