Morrerei co'o pulmão
E as tripas derramadas pelo chão.
Pintarei de vermelho
As paredes, o teto e o espelho.
Queimarei meus cabelos,
Os olhos, as unhas e os pêlos.
Abrirei o meu peito
A quem se atrever a tal feito.
E há de me suportar
Pelo decorrer de uma eternidade
O mesmo que desejar
Testar a tão incrível sanidade.
Ahhh nada como um bom texto de desgraça escalafobética Augustiana
ResponderExcluirSou fã, ainda mais quando as rimas são concisas e os versos curtinhos PA-PUM-PA-PUM. Fala bem quem fala muito com pouco
As usual, um trabalho adorável - se a pessoa achar adorabilidade em tal temática, claro ousahsau
Bom, já lhe disse sobre o poema, mas lá vai um comentário aqui.
ResponderExcluirBom, realmente bom. Bom por ele em sí, pelas rimas trabalhadas e pelo esquema métrico. Mantendo o ritmo! hehehe
Assustadoramente bom. Um Q de poeta maldito.
E ótimo por ter visto o processo de criaçãoa beira de uma mesa e as margens de uma frase-idéia.
Adorei, minha querida!
=**