Doesn't matter the fights. Doesn't matter the pain.
Doesn't matter the women. Doesn't matter the claim.
Yesterday I would think, and regret and cry.
Yesterday I would care. I would call. I would die.
But today I wanna go out, and drink and smoke.
Today I want morphine, cigarettes and coke.
I wanna meet new mouths, in new legs I wanna fall.
And tomorrow I won't think. I won't care. I won't call.
Today I realise, I don't wanna be fool.
That's why I say: doesn't matter me.
Doesn't matter you.
quarta-feira, setembro 30, 2009
segunda-feira, setembro 28, 2009
Ego ao Avesso
Morrerei co'o pulmão
E as tripas derramadas pelo chão.
Pintarei de vermelho
As paredes, o teto e o espelho.
Queimarei meus cabelos,
Os olhos, as unhas e os pêlos.
Abrirei o meu peito
A quem se atrever a tal feito.
E há de me suportar
Pelo decorrer de uma eternidade
O mesmo que desejar
Testar a tão incrível sanidade.
E as tripas derramadas pelo chão.
Pintarei de vermelho
As paredes, o teto e o espelho.
Queimarei meus cabelos,
Os olhos, as unhas e os pêlos.
Abrirei o meu peito
A quem se atrever a tal feito.
E há de me suportar
Pelo decorrer de uma eternidade
O mesmo que desejar
Testar a tão incrível sanidade.
terça-feira, setembro 22, 2009
Psicanálise
Olha pra cá,
Vê se me diz,
O que será
Que me corrói?
Deixa um nome,
Uma identidade.
Vê se me conta
Seu paradeiro.
Olha pra cá
E diz pra mim,
O que me dá
Que tanto dói?
Será cansaço,
Vício, doença?
Loucura, quiçá?
Minha sentença?
Olha pra cá
E fala, enfim.
Que eu quero saber
O que há em mim.
Vê se me diz,
O que será
Que me corrói?
Deixa um nome,
Uma identidade.
Vê se me conta
Seu paradeiro.
Olha pra cá
E diz pra mim,
O que me dá
Que tanto dói?
Será cansaço,
Vício, doença?
Loucura, quiçá?
Minha sentença?
Olha pra cá
E fala, enfim.
Que eu quero saber
O que há em mim.
terça-feira, setembro 15, 2009
Contagem Regressiva
Um salto
Dois vinhos
Três maços
E tantos amores, quantos,
Atentos aos passos no telhado
E à conversa no quintal.
Três nós
Dois jogos
Um desenho
E quantas lágrimas, tantas,
Que vazam da mente exausta
E molham o cabelo e o colchão.
"Você está bem?"
Não sei. Talvez.
É a angústia da espera.
Dois vinhos
Três maços
E tantos amores, quantos,
Atentos aos passos no telhado
E à conversa no quintal.
Três nós
Dois jogos
Um desenho
E quantas lágrimas, tantas,
Que vazam da mente exausta
E molham o cabelo e o colchão.
"Você está bem?"
Não sei. Talvez.
É a angústia da espera.
quarta-feira, setembro 09, 2009
Diga 'Xis'
Uma pausa, um flash,
Um ápice captado
Num clicar bressoniano*.
O sorriso que não cessa,
A lágrima que não cai,
O beijo que não sela
E a paixão que irá viver
Branca e amarela,
Fixa no filme
Até desvanecer
Num breve sopro de tempo,
E desse modo morrerá
Na pureza instantânea:
Um sorriso, uma lágrima e um beijo
Que, como o romântico e seu desejo,
Goza ansiando o momento
Que nunca acontecerá.
*Foto: Henri Cartier-Bresson
Um ápice captado
Num clicar bressoniano*.
O sorriso que não cessa,
A lágrima que não cai,
O beijo que não sela
E a paixão que irá viver
Branca e amarela,
Fixa no filme
Até desvanecer
Num breve sopro de tempo,
E desse modo morrerá
Na pureza instantânea:
Um sorriso, uma lágrima e um beijo
Que, como o romântico e seu desejo,
Goza ansiando o momento
Que nunca acontecerá.
*Foto: Henri Cartier-Bresson
quinta-feira, setembro 03, 2009
O Mundo em Preto e Branco
Hoje
O tempo cessou
Nas gotas da chuva
Cinza que desaba
Na calçada suja,
No cabelo do bêbado
Indigente.
Ela cai morna
E escorre pura
Na face escura
Desbotada
Pelo tempo.
E cada gota
Leva consigo
Pro bueiro
Fatias velhas
De uma vida
Que não sonha mais.
O tempo cessou
Nas gotas da chuva
Cinza que desaba
Na calçada suja,
No cabelo do bêbado
Indigente.
Ela cai morna
E escorre pura
Na face escura
Desbotada
Pelo tempo.
E cada gota
Leva consigo
Pro bueiro
Fatias velhas
De uma vida
Que não sonha mais.
terça-feira, setembro 01, 2009
Tédio
Cutuco o ponteiro,
Acordo os minutos
Que se esquecem de passar.
Suspendo uma faca,
Intimido o Sol
Que se nega a apagar.
No fogo do isqueiro
Queimo pensamentos
Que se esvaem pelo ar.
Xingo a tarde opaca,
Estico o lençol,
Fecho os olhos a aguardar.
Acordo os minutos
Que se esquecem de passar.
Suspendo uma faca,
Intimido o Sol
Que se nega a apagar.
No fogo do isqueiro
Queimo pensamentos
Que se esvaem pelo ar.
Xingo a tarde opaca,
Estico o lençol,
Fecho os olhos a aguardar.
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